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sábado, 5 de maio de 2012


The Unknowns: a continuação da saga dos Anonymous


O mais novo grupo de hackers intitulado The Unknowns afirma ter invadido os sistemas do centro de Pesquisas da NASA, das Forças Armadas dos EUA e da Agência Espacial Europeia.

O grupo deixou uma carta noPastebin, serviço de compartilhamento de textos muito usado por hackers, anunciando que as próximas vítimas da lista incluem a Marinha da Tailândia, a Universidade de Harvard, a fabricante Renault, o Ministério da Defesa Francês e as Páginas Amarelas da Jordânia.

A mensagem explica que as invasões nada se parecem com as do Anonymous– cujo motivo era simplesmente atacar vítimas que agiam contra instituições que julgavam "do mal". Pelo contrário, a motivação do The Unknowns é mais para mostrar as artimanhas de segurança e "sabedoria", de acordo com a própria explicação.

"Vítimas, nós liberamos alguns de seus documentos e dados, e provavelmente prejudicamos um pouco vocês, mas essa não é realmente nossa intenção, porque se fosse todos seus websites estariam completamente desconfigurados. Mas nós sabemos que em uma semana ou duas as vulnerabilidades encontradas estarão corrigidas e é isso que realmente estamos procurando fazer", diz o post. Eles insinuam também que continuam atrás de outras falhas em outros sites.

Além disso, o grupo deixou um e-mail intimando as "vítimas" a contatá-los, dizendo que estão prontos para fornecer-lhes "informações sobre como penetramos seus bancos de dados, e estamos preparados para fazer isso a qualquer momento, então apenas entrem em contato conosco".

Eles também parecem estar encorajando organizações que não foram invadidas – ou que não anunciaram as invasões sofridas – a contatá-los, mas para qual finalidade ainda não está claro. "Contate-nos antes de tomarmos uma ação que nós iremos ajudá-lo e não divulgaremos nada”.  Este seria um passo bem incomum para uma organização: aceitar um conselho de um grupo misterioso de hackers apenas por medo de estar sujeito a algum tipo de extorsão.

O que você faria no lugar dos executivos dessas empresas? Acha que aceitar é uma forma de evitar um possível ataque?

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