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terça-feira, 15 de maio de 2012

Até junho, mais 12 ultrabooks serão disponibilizados no Brasil
Mais do que equipamentos superfinos, os ultrabooks são considerados uma nova categoria de eletrônicos, que incorpora características de notebooks e tablets. Durante o keynote de abertura do Intel Developer Forum 2012, que está acontecendo em São Paulo, o presidente da Intel Brasil, Fernando Martins, destacou a robustez desses equipamentos. O tempo de inicialização (do boot até a área de trabalho totalmente carregada) não ultrapassa sete segundos. Fabricados com transistores de até 22 nanômetros, os produtos com chips da Intel possuem um terço das dimensões de um notebook comum. Com processadores mais eficientes e outros recursos de otimização da bateria, é possível economizar dois dias e meio por ano. Até o próximo mês de junho, mais 12 ultrabooks serão disponibilizados no mercado brasileiro.
A melhor notícia é que a tecnologia continua avançando. A fabricante destinou um fundo de de US$ 300 milhões para pesquisas e desenvolvimento direcionados para ultrabooks. Nos laboratórios, a Intel já consegue fabricar protótipos com 17 nanômetros, o que a coloca à frente das principais concorrentes, como a AMD.
Um time de executivos da empresa demonstraram três recursos que dão uma noção do poder de fogo dos dispositivos: Intel Rapid Start, Smart Response e Smart Connect. "O primeiro diz respeito à inicialização desde o boot e também na ativação do sistema, quando ele está hibernando. É tudo feito em tempo recorde", afirma Fernando.
O Smart Response tem estreita relação com o armazenamento do HD em SSD, que agiliza a execução de processos e aplicativos. O Smart Connect detecta redes Wi-fi e 3G mesmo com a máquina em stand-by. "Se você colocar o ultrabook para hibernar e possuir aplicações que sincronizam em nuvem, como Twitter ou Facebook, ele vai entrar em um modo eficiente de consumo da bateria e atualizar esses dados para o usuário. Assim, quando ele abrir a tela ou pressionar um botão, as informações estarão todas atualizadas", explica o diretor de estratégias e novos negócios da Intel Brasil, Cássio Tietê.
Ficou evidente também a preocupação da fabricante com a segurança. Duas tecnologias que ficarão disponíveis para o Brasil a partir do próximo dia 18 foram apresentadas: Anti-roubo e Identity Protection Technology (IPT).
Automaticamente, os aparelhos vão acessar um sistema de segurança com certa periodicidade, ao identificarem a presença de algum tipo de rede de internet. O usuário que for roubado pode, através de um telefone ou um site, bloquear o aparelho e até deixar uma mensagem personalizada. "É como se fosse uma pílula de veneno, que bloqueia o contato entre processador e barramentos. Pode ser desfeito, mas, até lá, o ultrabook torna-se um mero peso de papel. Não acessa nem mesmo a BIOS", observa Fernando.
Já o IPT usa a mesma lógica de tokens dos bancos. Só que o token ficará embutido dentro da máquina, possibilitando maior segurança.
De olho no futuro, a Intel já estuda tecnologias presentes em smartphones, como autenticação através de reconhecimento de face e assistente personalizado por voz.
Por Thiago Neres, enviado especial à convite da Intel

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